Para analistas, o ambiente
favorável para a formação de novos concorrentes já passou e o atual cenário
macro deve render nomes bem estruturados e mais dominantes
As coberturas para Méliuz
(CASH3) e BDRs para Nubank (NUBR33) e Inter&Co (INBR32) recomeçaram após a
XP retomar a cobertura para ambas as empresas. Isso porque eles foram incluídos
no relatório da XP sobre a listagem de ações estrangeiras da B3.
Os bancos provavelmente
continuarão a se consolidar nos setores de fintech e neobanking, à medida que o
atual clima econômico e de baixas taxas de juros do país chegar ao fim. É o que
afirmam Renan Manda e Matheus Guimarães, que afirmam que novos concorrentes se
formaram devido ao crescimento econômico e juros baixos. No entanto, eles
esperam que novos concorrentes surjam no ambiente macro desafiador.
Aos olhos dos analistas, a
Inter & Co foi a melhor escolha entre neobancos e fintechs. Isso se deveu à
perspectiva positiva de crescimento esperado, excelente lucratividade e alto
valor das ações. Em contraste, o Nubank começou com uma recomendação neutra.
Manda e Guimarães acreditam
que o Inter está bem posicionado para continuar se consolidando como um dos
neobancos mais dominantes do Brasil. Isso porque o banco possui um extenso
portfólio de produtos e serviços, além de perspectivas positivas de crescimento
futuro.
Análises recentes do valor
potencial futuro da empresa concluem que ela está subavaliada atualmente. Isso
ocorre porque os analistas não valorizam totalmente o potencial da empresa, o
que os leva a considerar o hedge como uma ação positiva. R$ 18 como preço-alvo
para 2023 é considerado atrativo devido ao seu potencial de valorização de
88,5% no fechamento atual. Além disso, os analistas afirmam que a base de
clientes e a lucratividade da empresa ainda estão em seus estágios iniciais de
desenvolvimento – um fator que melhorará com o tempo.
O retorno de baixa anualizado
recomendado pelo Nubank é de $ BDR 2023, com preço-alvo de $ BRL 4 para uma
alta de 21% em relação ao fechamento anterior.
O Nubank cresceu rapidamente e
se tornou uma das maiores instituições financeiras do Brasil na última década.
Além disso, eles começaram a operar em outros países da América Latina
recentemente.
O crescimento e
desenvolvimento contínuos da empresa ajudam a melhorar seus produtos e levam a
lucratividade futura.
Insistindo na perspectiva
positiva, eles avaliam as operações recentes em 3,7 vezes o preço por ação
projetado para 2023. Consequentemente, eles cobriram a Nu com uma visão
conservadoramente otimista de seu valor potencial. ⚠️
A Cash3 recomenda a compra do
Méliuz a um preço-alvo de R$ 2 para 2023, com a esperança de aumentar seu valor
em 64%.
A equipe financeira da Méliuz
Corporation acredita que a corporação continuará a crescer significativamente
no futuro próximo. Isso ocorre porque eles adotam uma abordagem comedida e
frugal das oportunidades de aquisição de empresas por meio de fusões e
aquisições. Apesar disso, mantêm uma liquidez muito elevada no seu balanço.
Quedas recentes no preço das
ações deram aos analistas motivos para suspeitar de uma avaliação desigual.
A incerteza em torno do
Bankly, a subsidiária de negócios BaaS da empresa, continua pesando sobre as
ações no curto prazo. Espera-se que o Bankly se separe da empresa-mãe e crie
uma nova empresa.